Reclusa em uma praia perto de SP em dias de inverno tive oportunidade de me reconectar com momentos de arte ligados a pura observação da natureza / em um raro dia de sol fotografei uma série de azulejos em uma piscina gentilmente cedida e dei uma de #adrianavarejao , em outras ocasiões foram flores e ondas e colagens sobre ilhas e mares que nunca visitei / o olho tem que viajar , mesmo se não podemos / a criação pode se dar em qualquer lugar e nunca tivemos tanto tempo para refletir e pesquisar arte , mesmo sem a possibilidade de frequentar museus
Porque pensar em Adriana Varejão hoje, ? ela está na Gagosian com uma mostra incrível, Talavera, onde também faz analogia a nosso triste Brasil, que está beirando um número lamentável de mortes/ No gesso sanguinolento e ruínas , só podemos chorar, a arte é bela quando triste e monumental/ Nesse post, rendo homenagem a um amigo jovem que perdi para a Covid, ele era um interlocutor nos primórdios do meu blog, com ele falava de música intermitentemente/ Sinto demais sua falta, sempre acho que ele poderia estar aqui comentando algo/ Para Daniel, minhas lágrimas/ Para nós que estamos aí, vamos nos cuidar e exigir que o governo cuide de nossa saúde/ Um azul ou amarelo solar sem make up ou photoshop para dar Gracias a la Vida.
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