Escolas em tempos de quarantina

A School of Life  tem um logo amarelo (como os Minion:), cor associada à vitalidade, certas escolas são assim, como diz o nome, escolas. Conheci Alain de Botton quando esteve no Brasil , e até hoje não sei como definir suas questões sobre a vida/ Na sua escola da vida, o que parece superficial muitas vezes é para ser refletido, como o título irônico de um livro dele que achei interessante,  How to Think More About Sex/ Alain já avisa , não é um livro para competir com os mestres Master and Johnson, mas sim um compêndio bem humorado sobre como reforçar o entusiasmo pelo prazer sexual abafado pelo excesso de rotina e trabalho. A bibliografia na qual Alain se baseou são dicas para quem quiser se aprofundar (e aqui não há malícia nenhuma minha:) no assunto. Pascal, Schopenhauer  foram filósofos pessimistas que abordaram esse tema extraindo um certo prazer. The Shere Hite Report continua sendo um must quando pensamos em estudos sérios sobre o sexo . No cinema, filmes de Bergman são peritos no assunto de mulheres insatisfeitas( lembrei-me de Gritos e Sussurros:) e reprimidas . O filme Le Genou de Claire de Rohmer é um dos mais eróticos do cinema. Alain de Botton diz que não somos tão libidinosos como pensamos, apesar da publicidade sugerir que o erotismo está muito presente na nossa vida. 

                                           fala de arte como terapia, e de como a arte pode deixar de ser vista como elitista para preencher vazios psíquicos  em todos nós/ Para Alain que adora uma polêmica, estudar arte ou compreender arte deveria ser visto com menos medo de nos deixar intimidar, e por isso deveria ser ensinado com menos pretensão. Criado na Inglaterra, Alain viveu nesse meio  artístico durante muito tempo, já que seu pai era um rico colecionador, mas ele não adorava arte, simplesmente cresceu com a sensação que  toda arte tinha um componente de cunho sério e importante. Agora quer desmistificar a pompa toda  e o esnobismo de quem lida com esse mundo