O tour tem tido seus momentos de controvérsia do lado político, nem vou entrar nesse mérito aqui, pois acho que a Jamaica seguirá os passos de Barbados para sua independência/ Criticaram a exuberante Kate por estar vestida de forma extravagante para ocasiões simples em regiões mais pobres e William por não ter reforçado o suficiente a vontade dos habitantes de liberação da colonização. O guarda roupa de Kate pode ter sido over em momentos conturbados como esses que vivemos, mas esteve sempre cativante e sorridente, acolhedora e curiosa, educada mesmo quando se sentiu esnobada. Essa viagem tem um simbolismo grande para o casal, conhecer o mundo é saber reconhecer os limites deles próprios, e aprender estratégias de intercâmbio que possam funcionar para o interesse comum dos povos dando-lhes plena liberdade de escolha. Tocando maraca de vestido vintage, desbravando jungles com mood safári ou Cinderella oscarizada de tulle verde (Jenny Packham:) com chignon de gala, Kate demonstra elegância, sagacidade e traquejo, está pronta para reinar na Inglaterra, o que pedir mais da futura rainha? Vejam a foto de branco, homenageando a rainha Elizabeth. Em seu adeus ao tour na Jamaica, nossa impecável e longilínea Kate usou verde pela segunda vez, com escarpins altos e chignon mais baixo ( lembrando os da Meghan Markle, diriam os fãs de Meghan, chateados com o glam de Kate:) . Chegando nas Bahamas, Kate abusou do verde novamente, agora com rabo de cavalo. Nessa lua de mel improvisada ao som de uma visita de reaproximação, o casal está confiante, tateando no jogo da diplomacia que o aguarda, geograficamente e socialmente, uma das mais complicadas e traiçoeiras dos últimos anos/ A monarquia poderá não ser a mesma, o mundo está mirabolante, acelerado, desorganizado, tomara que as cores se harmonizem em um jubileu de paz, tanto na neutralidade do branco como nos tons vibrantes diferenciados das bandeiras legítimas.
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