8.7.20

Diane lockdown




Como esconder um bad hair day em época de lockdown? Diane Keaton tem uma coleção de chapéus, e lembro de um livro dela




  
A beleza muda conforme envelhecemos, mas a vida feliz é aquela que nos faz feliz sem a obsessão do espelho, diz o livro de Diane, Let's Just Say it Wasn't Pretty. Avessa à plásticas, Diane diz que o seu rosto identifica quem ela é por dentro, mostra sentimentos que ela pode colocar em palavras, e isso é um feito extraordinário, digno de Spinoza!   
Para ela, ser linda começa com o ser verdadeira consigo mesma. Comenta com humor sobre peças extravagantes que usou durante anos, como os famosos chapéus, os sapatos de bico fino, as golas rulês e também fala de seus momentos amorosos com Warren Beatty, Jack Nicholson, Al Pacino, e Sam Shepard/



 Eu já havia comentado o seu livro anterior  (Then Again), onde ela dizia que herdou um grande scrapbook de sua mãe, Dorothy Hall, e por isso pode colecionar memórias  preciosas de sua infância. Relembrou papéis inesquecíveis, como a neurótica Annie Hall e as impressões da primeira vez em que viu Woody, por quem se apaixonou. Esse primeiro livro falava do Alzheimer que acometeu e matou sua mãe , Dorothy. Diane querida atriz (que como Jeanne Moreau ou Meg Ryan adora chapéus masculinos:) tem um estilo masculinizado de usar roupa continuando a ser feminina.

                                             
esse ano, 2020, Diane escreveu mais uma memória, dessa vez sobre seu irmão portador de doença mental. Um processo difícil mas de catarse.


1 comment:

  1. Heddy querida,
    Estou no celular mas acessei logo a sua página e já gostei do visual e dos chapéus spinozianos! Vou voltar para ler com calma. Vc é genial, sabia?
    Bjs

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