27.4.17

Isabelle et moi

Isabelle et moi, daria para dançarmos flamenco,  a artista já fez a capa de meu livro Pas de Deux Com o Analista e é uma das pessoas que mais me influencia até hoje , pela sua criatividade, energia e bondade, seu talento imenso, sua garra e referências musicais



lançamento do livro sobre Emile Tuchband




Lord of the Two Worlds, uma exposição na Faap montada por Isabelle Tuchband para seu pai, Emile Tuchband, é carregada de simbologias e de poesia/ Emile na juventude foi auxiliar de Marc Chagall, e esse encontro foi fundamental, já que Chagall era um contador de histórias,  e Emile, um reporter cotidiano de paisagens, de flores, de pessoas


  Fotografei Isabelle com Jacob Klintowitz/ Tantas vezes pensei em Emile Tuchband como uma abstração musical (escreve Jacob:), uma organização sonora, que nos chega pela audição, incontrolável, que nos satura os sentidos, uma sonata, que percebo as suas imagens como um movimento rítmico/ aqui esteve entre nós esse homem que tudo experimentou 


Emile era filho de uma bailarina clássica e de um pai antiquário/ aos 11 anos perdeu seus pais na França e foi adotado por Lilian Schneider/ em 1956 veio para o Brasil e Taubaté e se apaixonou por Marlene King Neves/ e como Camus o escritor estrangeiro, pintou com seus olhos de estrangeiro de Paraty ao Pantanal/ Uma sólida formação francesa ao sabor tropical e solar/ O artigo de Klintowitz no final diz: mesmo para o vôo da borboleta é necessário a existência de todo esse céu/ Verdade, completo eu,  e entre todas as criações de Emile, está Isabelle, essa flor vermelha/ A contribuição de Isabelle para o instituto Olga Kos é imensa, e apenas um infinito de sua generosidade como pessoa/ Do pai, Isabelle herdou a poesia, e hoje no Brasil, é uma das pintoras mais apreciadas pelo colorido com que enxerga a vida






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