Everything is Copy, documentário que vai ao ar esse mês pela HBO é um tributo carinhoso de Jacob Bernstein à sua mãe Nora Ephron |
Gosto muito de jornalismo cultural, e adoro crônicas, escrever crônicas não é assim tão fácil como se pensa, e aí continuo um tributo que começei há alguns anos à uma grande cronista americana, que adoro e faleceu aos 71 anos de leucemia: Nora Ephron, que é mais conhecida por aquela que escreveu odiar o seu pescoço, lembram? Nora foi também diretora de comédias, e tinha um jeito muito bem humorado de escrever, com o qual me identifico demais especialmente quando fala sobre lapsos/ No seu livro I Remember Nothing, ela declara o seu grande amor ao jornalismo. Conta que desde jovem, não sabia se era mais importante para ela ser jornalista , ou namorar um jornalista:) mas foi contratada pela Newsweek, sem nada saber sobre a revista, já que na época todo mundo lia Time. Perguntada porque queria escrever lá, respondeu que ela queria se tornar escritora. Hahaha, riu a redação! uma mulher, escritora? Foi contratada para distribuir a revista, uma espécie de e-mail Girl . Entre vários famosos, um dia conheceu o dono da Newsweek, Philip Graham, um maníaco depressivo (na época não se conhecia muito sobre essa doença:). Imaginem só a panelinha já que Graham era casado com a filha do dono do Washington Post, o espertalhão...
Enfim, continuando com a carreira de Nora, ela foi uma Clipper Girl, aquela que separava notícias e mandava para outros departamentos. Nora diz que o trabalho era chatésimo, mas o pior é que ela era expert nisso! Depois foi promovida como Researcher, sublinhando artigos. Acabou conhecendo o editor da Monocle e finalmente foi para o New York Post com uma coluna de fofocas. Ficou lá 5 anos, e tornou-se o que queria mesmo: redatora de revista. Nora acreditava no verdadeiro jornalismo ( até prova contrária, né?..). Acabou casando-se com um jornalista, o que não deu certo. Casou-se com outro, e funcionou!
Meu post se alongou demais, traduzi , resumi e floreei como pude esse capítulo, e se gostarem, colocarei um outro sobre ensaios de Nora/
Meryl no documentário |
Fica aqui minha grande devoção à essa roteirista de Sleepless in Seattle, When Harry Met Sally e o meu filme preferido, Julie &Julia, por falar de gastronomia de um jeito diferente e ainda ter a excelente Meryl Streep como atriz
WHAT I WON´T MISS:
Dry skin, bad dinners like the one we went to last night, e-mail, my closet, washing my hair, bras, funerals, the collapse of the dollar, bar mitzvahs, mammograms, the sound of the vacuum cleaner, taking off makeup every night...
WHAT I WILL MISS:
My kids, spring, fall, waffles, the park, Shakespeare in the Park, reading in bed, butter, Paris, Next Year in Istanbul, taking a bath, pie...
Extremamente bem sintetizado, e muito bem escrito! Obrigado! Fino humor!
ReplyDeleteAdorei Heddy vc se dá bem em qualquer idioma. Qualquer assunto. Seu fã!
ReplyDeleteQuero muito ver essa peça. Acompanho o trabalho da Norah, a muito tempo e senti muito sua morte.
ReplyDeleteAcho ela de uma sensibilidade e uma simplicidade que cativam.
Tom não podia ser a melhor escolha p/este papel.
Realmente um "lucky guy" ele.
bjs
Pri
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