27.10.15

Texturas do blog da heddy

/ vou aproveitar postando uma dica de um livro delicioso, que tem a palavra magia no título/ como toda escritora que se preza (pensou em Joan Didion ? :) Elizabeth Gilbert acabou de lançar o que será mais um best seller, GRANDE MAGIA( Big Magic:)/ amo a alquimia da palavra magia, e já com  a certeza que passei por toda a contradição da blogueira madura o suficiente para ser teimosa mesmo quando desliza, proponho esse livro como brinde, especialmente com quem ama estudar  e vivenciar criatividade profundamente como eu/ sem medo, ok?   


  
 






 
amo fotografar e desculpem as imperfeições, não quis fazer um fotoshop dos momentos que passei com o livro (foi em inglês mesmo, para não perder o jogo das palavras:) que me deu a certeza (que eu já pressentia:): não dá para forçar originalidade ou autenticidade/ perseguir a perfeição cansa! também perdi o medo de fracassar, o que já é um passo adiante, a coragem, primeiro atributo de Grande Magia / do resto, posso afirmar que consegui guardar o encantamento, a permissão, a persistência, a confiança e a divindade/ Como escreve Elizabeth Gilbert, é perigoso depositar toda nossa felicidade em algo sobre o qual não temos controle/ Na hora que afirmamos que só seremos felizes se fizermos sucesso com nossa arte, estamos criando uma prescrição de uma vida bem infeliz/    

Em um post mais antigo, eu havia comentado o filme baseado no livro de Elizabeth Gilbert, Eat, Pray, Love/ Recoloco, segura de que é menos superficial do que parece soar/

   Gastronomicamente estético, Comer, Rezar e Amar agrada ao estômago de cara ao assistir Julia Roberts comer doce de leite/ No filme, seus belos dentes devoram sem culpa pizzas crocantes e spaghettis a la carbonara/ Em uma trattoria, faz amizade com uma sueca e se joga em pratos calóricos terminando por se abastecer com um milfolhas napoleone/ Julia é a falsa magra, aquela que é curvilínea/ A gostosa/
O filme é longo e isso não é um defeito, longa é a travessia da vida da escritora Elizabeth Gilbert, e atravessar é uma palavra que ela (e eu) adoramos/ No livro, Liz não se considera a perfeita viajante, mas quer conhecer o mundo, outras pessoas, com toda a carga de autoajuda que essa frase carrega/ Uma escritora já por si gosta de solidão, necessita dela, tanto como também precisa experimentar, GUSTARE, para poder escrever/ Depois de tentar tratamentos antidepressivos para combater sua falta de sono, apetite e vida sexual, ela literalmente cai da cama e aprende a lingua mais sedutora do mundo, o italiano/
Si, le piacce  parlare italiano e conocere Roma/ De lá, depois de comprar jeans, foge rumo a destinos mais exóticos, um puro prazer mental, já que sexualmente ainda está sem apetite/ Cármica, no seu percurso, encontrará um guru com muito senso de humor, que incentiva o seu caminho interno/
Na Índia, devidamente picada por mosquitos, Julia/Liz faz uma meditação autobiográfica/ Tenta mas não logra ficar em silêncio, nem La Roberts é uma atriz que aguentaria ficar calada/ Essa é uma procura de uma pessoa outsider, uma divorciada que gosta de ioga e ajudar carentes/
A trilha sonora é vibrante, e tem várias cenas dançantes entre elas uma ao som da música Celebration de Kool and the Gang, onde quem requebra é o ex-marido despeitado/ Neil Young, Gato Barbieri, e Bebel Gilberto embalam como fundo de alto calibre/



Os figurinos deslumbram, a maquiagem é discreta e irretocável/ Tão camaleoa como um flamingo, a personagem veste túnicas da India dignas da nossa estilista Adriana Bittencourt, levemente transparentes e coloridas/ Cabelos super loiros soltos no início, mas depois sempre trançados em coques cuidadamente desarrumados, Julia está cada vez mais linda, quando transpira discretamente, quando chora copiosamente, e até quando cai da bicicleta/ Apesar de machucada, ainda se arruma para uma festa onde ousa desprezar um belo jovem nú na praia/ Nem parece cansada quando no final do filme contrai uma infecção urinária após um longo jejum de sexo/ 
Não concordo com as críticas que pedem de um filme mais do que nos dar prazer em todos os sentidos, e nos presenteia de bandeja uma atriz carismática/ Sonho com Bali e retiros espirituais, até compro uma cura por terapias alternativas/ Adoro um bem vindo happy ending em uma ilha ensolarada/ Romanceado sem ser meloso, lembro do Candelabro Italiano e outras saudosas love stories/ Cinema é diversão (também:)/ Nesse caso, um movie road ao gosto americano talvez, mas uma receita caseira de saúde, comer, rezar, amar, um menu sincero e honesto/ Love, HD


                               





2 comments:

  1. aida quaresma1/11/2013

    Olá chamo-me Aida Quaresma e vivo em Lisboa. Gosto muito do seu blog, é deveras distrativo, o que se torna muito entusiasmante para mim dado que estou no atendimento de público muito complicado, e assim abstraio-me da dessa realidade. Este filme, "Eat, Pray and Love" é muito bonito, é uma bela adaptação, mas não substitui o livro, quando lido no original, porque nele está sempre presente uma carga espiritual que o filme, quanto a mim, não consegue abranger. Felicidades para o seu blog. Boa continuação

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  2. esse foi um comment que recebi a primeira vez que publiquei sobre o filme / deixei ele aqui e agradeço leitores como Aida, love, HD

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