1.7.15

Os monogramas assassinos

 entre as presenças da Flip 2015 (ótima, por sinal, esse ano com o escritor Boris Fausto, o neurologista Sidarta Ribeiro, a historiadora Lilia M Schwarz e o economista Eduardo Gianetti entre muitos outros:) que começa em julho, destaco a simpática autora que participará de uma mesa sobre romance policial

Sophie Hannah

comemorando a volta de Hercule Poirot: Os crimes do Monograma  


Se há uma escritora que adoro, é Agatha Christie/ Amo essa foto em 1970, a fofa passeando pela Côte d ´Azur, lugar que ela frequentava/ Saudades de Miss Marple e Hercule Poirot, detetives tão inteligentes, decifravam todas as intrigas com humor/ Quantas vezes nos enganaram?

por essas coinci danças da vida, achei que esse chapéu que fotografei na loja Nour de Adriana Bittencourt bem poderia ter pertencido à Agatha. Parece bastante com esse que ela está usando na foto acima. Sou uma boa detetive de moda?





 Poirot learns that three guests at a fashionable London hotel have been murdered, and a cufflink has been placed in each one’s mouth. And the murderer is preparing another hotel bedroom for a fourth victim…



Em geral ele não bebia café antes do jantar, nem depois, aliás, essa ideia o deixaria horrorizado em circunstâncias normais, mas toda quinta-feira, quando ia ao Pleasant’s às sete e meia em ponto, abria uma exceção à regra. A essa altura, ele considerava a exceção semanal uma singela tradição.

Poirot gostava bem menos das outras tradições relacionadas àquele café: ter de posicionar os talheres, o guardanapo e o copo d’água corretamente na mesa, ao chegar e se deparar com tudo desalinhado. Era evidente que, para aquelas garçonetes, bastava que os itens estivessem em algum lugar da mesa. Poirot discordava e fazia questão de impor a ordem assim que chegava.


— Com licença, a senhorita se importa de fechar a porta se for

entrar? — pediu a Cabelo Esvoaçante à mulher de chapéu e casaco
marrons, que continuava olhando para a rua com uma das mãos apoiada
no batente.




 Ou mesmo que não vá entrar. Nós, que estamos aqui dentro, não queremos congelar. A mulher deu um passo e entrou. Fechou a porta, mas não se desculpou por tê-la mantido aberta por tanto tempo. Sua respiração irregular era audível mesmo do outro lado do salão. Ela parecia não notar que havia outras pessoas presentes. Poirot a cumprimentou com um discreto boa noite. A mulher virou de leve o rosto para ele, sem esboçar uma resposta. Seus olhos estavam arregalados, com um temor incomum — poderoso o bastante para paralisar qualquer incauto, com uma força quase física. Poirot não estava mais sentindo a calma e o contentamento de quando chegara.

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